18.6.10

Festas do Espírito Santo no Penedo - cortejo e coroação



Chegada a banda, iniciou-se o cortejo até à casa do menino que seria coroado imperador. Dispostos ao seu lado, o porta-bandeira e o condestável, respectivamente o anterior e o seguinte na continuidade festiva. Como a festa já não se realizava desde 2000, o Diogo é já um adolescente grande, que se via aqui no papel de iniciador dos dois mais novos. Para que não houvesse falhas, os mais experientes iam dando instruções.





E pronto, depois de alguma espera à porta do novo imperador, o cortejo lá seguiu, com os homens com jigas grandes, dois meninos com jigas pequenas e os pais do imperador, do porta-bandeira e condestável a transportarem as coroas. O mais velho, em fim de ciclo, transportava a bandeira vermelha do Espírito Santo, o condestável empunhava o espadim, enquanto o imperador seguia com o ceptro. Todas estas alfaias da festa são pertença da comunidade e resguardadas com grandes cuidados no período entre as festas.












Sendo o primeiro a pisar o tapete aromático de flores e alecrim, o peqqueno imperador ajoelha na entrada da igreja, sendo-lhe aposta a coroa pelo padre, depois duma benção.





Se as «pedidas» do passado - com um peditório que se generalizava nas aldeias em redor para poder fazer face às despesas da festa - já não têm lugar, há um formato restrito de peditório, que abrange os crentes que assistem à missa de coroação. Entre as alfaias da cerimónia, há pequenos sacos de veludo, que servem para essa recolha.

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